quarta-feira, 9 de março de 2011

EMILIA FERREIRO

A origem da escrita contribuidora no desenvolvimento da alfabetização ainda é um problema não resolvido, nesse contexto, entende-se que a aquisição conceitual, proporciona esse desenvolvimento, conhecer a criança e o objeto a ser aprendido é o caminho para a construção do conhecimento.

Emilia Ferreiro, discípula e colaboradora de Piaget, contribui na revisão de novos conceitos de alfabetização, onde o professor é sujeito envolvente que ajuda a criança despertar para ampliar o seu conhecimento relacionando o seu conhecimento com o meio e as pessoas que o cercam. O professor deve preparar-se para entender que o aluno é um sujeito construtor do conhecimento, desprover de todo pré-conceito estabelecido de que crianças de classe menos favorecidas, terá menos facilidade para aprender, precisa conscientizar-se da autonomia do aluno e ele é o produtor de seu próprio conhecimento. Todos os elementos humanos da escola têm o dever de comprometer-se de fazer o melhor para o desenvolvimento da criança, esse pensar e agir, desenvolve no professor que ele não é só um transmissor de conteúdo, mas proporcionador de um ambiente alfabetizador, despertando na criança que a escrita é de grande valia para a comunicação. As cartilhas devem ser utilizadas como um meio e não um fim, com frases e palavras repetitivas, mas, como instrumento de fixação e significação das palavras contribuidoras para sua interiorização. O passado é o estímulo para ampliar o presente nas trocas de experiências, compartilhando as dúvidas e certezas, proporciona o diálogo nas mais diferentes áreas de atividades desenvolvidas pelo homem em seu universo.

Prof. Paraguaio