Lendo o artigo da
Professora Cida Freitas, “Revezes da Vida”, no jornal Gazeta do Centro Oeste,
de sábado/domingo 20-21/10, identifiquei-me com seus esclarecimentos tão óbvios
e verdadeiros que a sociedade parece não querer enxergar. Todos os tipos de cotas
relativas a mostrar a diferença entre os seres humanos são discriminatórias.
Toda vez que se propõe a resolver uma questão social através de percentual de
cotas para um grupo, você está afirmando a quantidade de pessoas que podem
ocupar aquele espaço, portanto, está reafirmando que tal grupo é discriminado.
Para que sejamos tratados com igualdade basta chamar as pessoas pelo nome (e
não aquele negro, aquele branco), os governantes precisam urgentemente rever os
conceitos e entender que só existe uma raça de gente: a “RAÇA HUMANA”, as
diferenças são étnicas, sociais, culturais, etc. Em entrevista recente, o ator
americano Morgan Freeman questionou; se existe o mês da consciência negra, qual
é o mês da consciência branca? Constituição: Art. 5 “Todos são iguais perante a
Lei, sem distinção...” Todos nós especialmente os brasileiros em questão,
gritamos a uma só voz: “EDUCAÇÃO PARA TODOS”, e em todos os níveis, é o caminho
para extirpar essa vergonha nacional. Parabéns a Profª Cida Freitas, que com
muita sabedoria externa o sentimento de muitos brasileiros.
Prof. José Carlos
Paraguaio