quarta-feira, 9 de março de 2011

A VIDA IMITA A ARTE

O mundo é uma obra de arte criada, seu Criador, recebe vários nomes: O Grande Arquiteto do Universo, Alá, Deus, e tantos outros. Essa divindade proporcionou ao ser humano a capacidade emocionar-se no meio de tantos eventos, impossível de mensurar a emoção de um artista, quando no momento de sua interpretação que é re-interpretado ao longo do tempo, tornando-se imortais e lembrados eternamente, por exemplo; Shakespeare, etc. Através da arte, revivemos e reaprendemos, relembramos e reaplicamos na prática de nossas vidas.

- “Vendo a cena do encontro de Gabriel, o Cabo de Esquadra (Juca de Oliveira) e Mariquita (Laura Cardoso), foi um momento de rara beleza de interpretação, depois de desaparecido por longo tempo, tendo varrido da memória várias lembranças de sofrimentos vividos, retorna à região do Rio Araguaia, desconfiando de tudo, adentra a casa de sua amada (morta) e fala com o retrato como se ela estivesse viva, depois é recebido pó D. Mariquita, que juntos; uma interpretação que jamais se perderá da nossa memória, aos vê-los contracenando, a emoção invade o nosso pensamento de alegria, contentamento, é inexplicável a sensação de poder ver o quanto o ser humano é capaz de contagiar milhares de pessoas com gestos de compreensão e valores.”

2 - “Gabriel e Solano (Murilo Rosa), à sombra de uma mangueira, com simplicidade estão comendo mangas, escorrendo caldo pelas mãos, Gabriel passa por um momento de lembranças do passado, comoventes e emocionantes, provocando o telespectador para uma reflexão interna, nos afetando emocionalmente, nos fazendo lembrar que; o ser humano que não conhece o seu passado é apenas um indivíduo, e quando se lembra ou se reconhece no passado, passa viver o presente e melhorar as perspectiva de futuro.”

- “A personagem Ivete (Neusa Borges) sentada na sala é questionada por Mariquita quanto ao seu passado. Reluta em falar, mas aos poucos desabafa; revela que sua profissão é auxiliar de enfermagem, por uma questão hierárquica cumpre determinações de sua superiora e acaba por comprometer-se num erro médico que a leva a tornar-se uma mendiga, sendo que a culpa recai sobre ela. Quantos de nós, no dia a dia, preocupado em não perder o emprego, acabamos por cometer atitudes que não condiz com nossas responsabilidades, na insegurança do amanhã.”

Prof. José Carlos Paraguaio