Algum tempo atrás, no período da ditadura militar, sonhávamos com a democracia principalmente quando num pronunciamento do general ex-presidente da República Ernesto Geisel pronunciou: “que o povo brasileiro era de boa índole”, 23 de agosto de 2010, cinco anos da promulgação do decreto-lei 5518/2005, isso significa: Cinco anos de desconstrução da vida de um professor que sempre acreditou numa possível democracia e direitos humanos. Veio à democracia, no Estado Democrático, como fundamenta a Constituição Federal em seu art. 5, Todos são iguais perante a Lei..., a inversão de valores não sendo dissolvido, torna-se instrumento alheio à dignidade humana promovendo; tortura psicológica, degradação humana, constrangimento social, impedimento que os filhos participem do processo de desenvolvimento cultural, escolar (atrapalhando o seu crescimento acadêmico). Ainda acredito na possibilidade de termos governantes éticos e democráticos, ainda busco a minha carta de alforria, tive o privilégio de ter aula e aprender com o Professor Antonio Paim, que assim depreende democracia: “A democracia não é apenas um regime político cujo governo tem seu poder emanado do povo, mas é principalmente um modo de vida sócio-político. Assim, os elementos fundamentais da democracia são, além da soberania popular que representa a vontade geral, o Estado de Direito, garantidor da liberdade de seus cidadãos, através das leis e da constituição, e que assegura a igualdade de todos perante a lei”. Isso entendido, a democracia é a negação de qualquer forma de totalitarismo.
Prof. José Carlos Paraguaio
Prof. José Carlos Paraguaio