Desde os tempos primórdios, significando o registro da existência humana, configura-se num primeiro grupo de instituição social, que se deu o nome de Família, assim, Família é o primeiro grupo natural do homem. Em tempos mais antigos, caracterizou-se que o homem sentia-se diante de seu grupo familiar como se fosse um rei, onde ele era o juiz, o educador, e o encontro com a verdadeira felicidade, pois recebia a ternura da esposa, o carinho dos filhos, e o respeito de seus descendentes. No entanto, a evolução social promoveu a revisão, não de conceitos, mas, de comportamentos, sem perder a essência dos valores morais e éticos, e aí, nos defrontamos com questões que nos levam a refletir como essas mudanças influenciam em nossas vidas. As mudanças sociais provocam desavenças, discórdias que às vezes demonstram a ausência de vontade de harmonizar as arestas familiares. Quando da percepção de que o grupo familiar é composto da união estável de seres humanos, ela torna um grupo autônomo, que é em essência, a garantia de efetivar-se como pessoas livres e a estes é dado o direito de escolher a maneira de viver, de educar, praticar a sua religiosidade formadora dos princípios morais e éticos, que passam a contribuir na formação de outros grupos com base no exemplo de disseminar as boas ações visando o bem comum. Um lar movido à crença religiosa e a alegria de viver, transmite a outrem, o caminho de tornar a vida plena de êxito, paz e felicidade.
Prof. José Carlos Paraguaio
